17/05/2012

Tenebris: Land Doomed / Capítulo VII Fortes Laços



   Amanhece um novo dia, Callila levanta-se rapidamente, quer rever seus amigos, quer estar com eles mais que nunca; Arthur continua determinado a se tornar muito mais próximo de Callila, antes de Jaymes, pois ele não pode permitir que ela corra perigo.

  Mais tarde lá estava Callila, conversando e sorrindo com seus novos amigos. Arthur tentou-se aproximar dela, o que a surpreendeu, Jaymes teve que hesitar já que Arthur não saia do lado dela. Callila e Arthur foram caminhar sozinhos nas redondezas da floresta, conversaram sobre diversos assuntos, correram e se divertiram como nunca, Callila estava muito feliz.
  Callila sempre foi uma menina muito tímida e tinha grande dificuldade em fazer amigos, ela nunca soube o que é poder confiar realmente em alguém que não fosse seu pai, nunca esteve com uma pessoa que realmente quisesse estar ao seu lado, todos sempre eram obrigados, o fato de ela ser uma princesa sempre a incomodou, pensava que todos a odiavam e estavam ali por que lhes era conveniente. Mas ela podia ver que agora tinha pessoas a quem confiar e sentia que isto duraria um bom tempo.
   O pouco tempo que Callila e Arthur passaram juntos parece ter sido o suficiente para brotar um forte sentimento entre eles.
  Arthur não disse nada a Callila, ela nunca acreditaria nele e o acharia louco. Mais tarde, quase anoitecendo Callila seguiu sozinha para o castelo, o caminho era muito longo e estava tarde, então resolveu passar por um atalho cortando a floresta, seguiu na floresta escura sozinha e com muito medo, andou, andou, andou e acabou encontrando Moor no meio da Floresta, Moor então disse:

___ Quem és tu nobre menina?
___ Meu nome é Callila, sou a princesa, filha do rei Ermyes. E tu! Quem és?
___ Meu nome é Moor, mudei-me para esta redondeza faz pouco tempo, não lembras da minha chegada?
___ Sim. Eu lembro, todos esperaram sua chegada, todos achavam que era uma bruxa.
___ Achas que sou uma bruxa, Callila?
___ Não. Nem eu nem meus amigos achamos isto, uma mulher angelical como você não pode ser uma bruxa horrenda.
___ Humm! Para uma garotinha você tem suas próprias escolhas e pensas como quer.
___ Não sou uma garotinha!
___ Desculpe-me! Não quis lhe incomodar.
___ Não, não foi nada.
___ Mas o que uma princesa faz no meio da floresta tão tarde da noite?
___ Estava com meus amigos, a hora passou muito rapidamente e não tive escolhas, buscar um atalho era a única solução, pela floresta chegaria mais cedo ao castelo.
___ Entendo! Seu pai não se agradaria se chegaste muito tarde. Mas agora corres perigo na floresta a este horário, terei que lhe levar em casa.
___ Não acho que corro tanto perigo, tu és uma mulher e andas na floresta a esta hora.
___ Sempre andei sozinha e nunca precisei de nenhum homem para me proteger, mas você não deixa de ser uma criança indefesa mesmo que digas que não.
___ Como queiras Moor, meu pai ficara insatisfeito comigo, mas com vibrara com sua chegada.
___ E porque vibraria?
___ Ele sempre lhe achou uma mulher misteriosa, sempre quis lhe conhecer e esta será a oportunidade.
___ Pois então irei ler-lhe para casa com muito alegria, agora sei que sou desejada no castelo e sinto que uma amizade forte cresce entre nós Callila.
___ Sim.

   Terminando assim uma longa conversa entre Callila e Moor, que parecia terem se tornados grandes amigas, uma amizade que pode gerar conseqüências nada boas para Callila e seu pai. Moor finalmente realizara parte de seu desejo.

Trilha Sonora:

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